Durante nossas outras visitas a NY, sempre ficamos no Roosevelt Hotel na 5ª Avenida. Desta vez ficaremos no Marriott (Courtyard) na Herald Square. As expectativas são boas. Graças ao meu status no programa de fidelidade no site Booking.com consegui algumas vantagens na reserva – quarto com vista e cama king size. A vista, com sorte, será do Empire State.
Durante nossa estadia em NY, assistiremos ao musical Natasha, Pierre & The Great Comet of 1812. Baseado em parte da obra Guerra e Paz de Tolstoy, o musical tem no elenco a maior sensação da Broadway atualmente, o ator Josh Groban.
Hoje fui até a praia de Castelldefels. Diferente das praias de Barcelona, ela é natural e tem um pouquinho de onda.
Para chegar na praia, eu pego um metrô até a estação de trem de Sants e depois pego um trem regional até a praia. São menos de 5 minutos de metrô e 25 minutos de trem. Contando os deslocamentos até as plataformas, o tempo total de viagem é de 40 minutos.
Apesar de estar a apenas 25 minutos de Barcelona, Castelldefels é um típico vilarejo de praia. São casas e prédios baixos é bem simples e um comércio quase inexistente. Isto ocorre porque a cidade fica abandonada durante a maior parte do ano. Isto acontece em toda a Europa. Em Barcelona, a praia é fechada para reforma no inverno e os quiosques na beira da praia são retirados.
Felizmente, tudo volta ao normal quando o sol aparece e a temperatura aumenta. A temporada de sol e calor vai até setembro por aqui.
Isto não é uma vila no interior da Espanha. É um shopping com marcas como Armani, Hugo Boss, Calvin Klein, Gucci, Ralph Lauren, Tag Heuer, etc.
Hoje fui conhecer o Outlet de Barcelona. Localizado a 32 km da cidade, ele é uma réplica exata dos outlets americanos com grifes famosas a preços promocionais.
Infelizmente os preços não chegam perto da versão americana. Os descontos são de 60% em cima do preço cheio. O problema é que o preço cheio na Europa é mais alto do que o americano e lá os descontos chegam facilmente a 70%.
Ainda assim, consegui comprar uma camisa polo da Timberland. Com preço original marcado em €60, paguei somente €24 pelo item. Uma polo similar custaria US$18 nos EUA.
No fim das contas, fico muito na dúvida se vale a pena comprar aqui na Europa, tendo em vista que a viagem de ida e volta ao outlet custa aproximadamente €15. Desta vez estou desconsiderando o valor da viagem pois foi uma experiência que resolvi fazer antes de viajar aos EUA agora em junho. O objetivo era saber se valerá a pena perder um dia de passeio para fazer compras em NY.
A minha conclusão é que comprando acima de US$400 em roupas, os outlets americanos se tornam mais vantajosos. Nessa conta entra também o custo do aluguel de um carro nos EUA com combustível, que seria de aproximadamente US$100.
A primeira tortilla recebe o creme de abacate.
A berinjela assada é colocada em cima.
O refogado de cebola e pimentão vai por cima da berinjela.
A segunda tortilla é tostada com queijo até que o último derreta.
A segunda tortilla vai por cima da primeira formando a quesadilla perfeita.
Hoje inventei uma receita nova para o jantar. A cada 10 vezes que faço isso, uma vez crio um prato memorável. Hoje foi um desses dias. Vamos à receita!
Quesadilla de Berinjela
Para a tortilla, você pode usar o wrap da Rap10. Apenas dê uma torrada nela na frigideira.
A berinjela deve ser cortada em fatias longitudinais, temperadas com sal, pimenta, orégano e azeite e levadas ao forno.
Enquanto a berinjela assa no forno, faça um refogado de cebola e pimentão vermelho em tiras. Adicione um pouco de tomate batido com amêndoas e alho para dar um toque.
Agora amasse um abacate, adicione sal, pimenta e limão e mexa bem.
Pronto! Pegue a sua tortilla previamente aquecida, passe o creme de abacate, coloque a berinjela assada, a cebola e o pimentão fritos e feche com uma segunda tortilla. O queijo dessa quesadilla é opcional e pode ser derretido enquanto a tortilla é aquecida. O queijo usado deve ser leve e pouco gorduroso para não estragar a textura do wrap.
Aproveite! Foi um dos melhores lanches que eu fiz na minha vida!
O Brasil voltou a aparecer no noticiário internacional. “Bribery Scandal” (escândalo de suborno) é a manchete da vez acompanhada da alta do dólar e da queda da bolsa. Foram poucos segundos, o suficiente para diferenciar a Coreia do Sul do nossa república federativa. Sim, do outro lado do mundo a Presidente foi retirada rapidamente por muito menos. Algo que o Temer fez e nem virou manchete, dar informações privilegiadas para o setor privado (Temer foi gravado dizendo para um empresário que a taxa de juros cairia 1%).
Não há saída honrosa para Temer. A conversa gravada pelo dono da JBS é ainda mais medíocre do que o triplex do Lula. Na gravação, o empresário despeja uma série de informações esperando que o Presidente se incrimine de alguma forma. Tudo o que o Brasil ouve é “Tem que manter isso”. E esta ordem é o que norteia o Brasil desde o seu descobrimento. Aliás, poderia substituir o dizeres de “Ordem e Progresso” na bandeira nacional. “Tem que manter isso” é uma espécie de maldição que caiu sobre o país, uma praga que deve ter sido rogada pelos indígenas quando avistaram as primeiras caravelas.
No seu pronunciamento de ontem, Temer defendeu o mote brasileiro de maneira muita clara: a alternativa ao “Tem que manter isso” é voltar ao fundo do poço. E o problema do poço chamado Brasil não é a profundidade e sim a capacidade de uma nação de estar sempre cavando mais fundo. Continuamos acreditando em salvadores de pátria, somos vítimas da polarização política e da ignorância generalizada.
Espero que as coisas melhorem no Brasil, mas não tenho nenhum motivo para acreditar que isso vai acontecer um dia.
O La Maquinista é um shopping no estilo americano (como o Downtown no Rio) com filiais das principais lojas e grifes mundiais. A última marca a desembarcar aqui foi a Deichmann, uma loja alemã de calçados com preços arrasadores.
Eles vendem sapatos femininos a partir de €9,90 e tênis de marca a partir de €29,90.
O shopping também tem um super cinema que está passando “Los Pitufos” no momento. Aqui na Espanha eles traduzem todos os nomes estrangeiros, os Smurfs viram Pitufos, “The Hulk” vira “La Masa” e assim por diante.
Por fim, fui almoçar no Taco Bell, a cadeia americana de comida tex-mex.
Estamos na temporada de cereja. Apesar de não ser muito fã de frutas, não resisto quando a Sarah deixa um montinho de cerejas lavadas na geladeira para mim.
Morangos, mirtilos, framboesas, cerejas e afins são as frutas da primavera na Europa. Elas aparecem nos mercados e nas frutarias da cidade e os preços são bem convidativos. Uma caixa de cereja está custando €1,90 no Carrefour.
Na Alemanha, essas frutas viram o recheio de vários doces. Aqui na Espanha, o dente doce dos locais não permite ingredientes muito diferentes de chocolate ou creme. Aliás, qualquer sobremesa aqui leva creme. A mais famosa delas é o flan, sempre servido com chantilly.
Outro doce muito popular aqui são os donuts. Nas padarias eles são chamados de Berlina, uma referência clara ao nome do doce na Alemanha (Berliner), exceto em Berlim. Na capital, todavia, o donut é mais conhecido com Pfannkuchen (bolo de panela).
Me deu saudade desta torta da Lindner em Berlim. Como todo doce alemão, quase zero de açúcar.
O verão chegou! É hora de colocar a bermuda, o chapéu e os óculos escuros. O chapéu foi a minha primeira aquisição da estação. Custou €4 na Primark. Nada mal!
